B.A. Sunday -- a história por trás do biquíni.


Nascida em um dia bastante ameno de primavera, teve uma infância feliz e bastante normal, salvo por algumas brigas de seus pais, que com o tempo se tornaram frequentes. Apesar disso, sua família era normal e bonitinha até seus pais se separarem e sua mãe se casar de novo. Por mais que desejasse ficar com seu pai, não pôde, pois ele não tinha condições de cuidar dela -- não tinha emprego e parecia estar doente.

A mãe se casou novamente e o padrasto tentava abusar dela e, todas as vezes em que tentava contar para a mãe, a mãe a chamava de mentirosa, dizendo que ela apenas queria que eles se separassem. Seu único amigo e a única pessoa que acreditava nela era seu irmão mais velho, Mark.


Mesmo contra a vontade da mãe ela -- e seu irmão -- continuou a ver seu pai, que foi diagnosticado com uma doença degenerativa que aos poucos faria com que ele não pudesse mais se movimentar. A doença tinha cura, mas eles não poderiam pagar por ela. Sempre trabalhou em bicos para ajudar no sustento do pai.


Normalmente ia ver corridas de Speed Cross e torcer pelos Cubers em um bar (que sua mãe carinhosamente chamava de espelunca) perto de sua casa. Apesar de ser nova -- e de ninguém deixa-la beber mais do que POP Cola... -- as pessoas normalmente a aceitavam e ela passava horas ali. Foi assim que conheceu Eskudeiro, e embora não tivesse muita amizade com ele o admirava bastante.


Quando completou 14 anos viu seu irmão ser obrigado a servir ao exército. Recebeu a notícia de sua morte um ano e meio depois.


Aos 16 anos, depois de uma briga com a mãe e depois de ser ameaçada pela enésima vez pelo padrasto, fugiu de casa. Por uns tempos tentou viver de bicos com o pai, que apenas não perdeu toda a mobilidade por força de vontade, mas já não podia mais trabalhar, mas o dinheiro dos bicos não dava. Ficou sabendo que Eskudeiro, aquele colega de bar, tinha ganho na loteria e comprado o bar que frequentava. Ouviu que ele queria montar um grupo de dançarinas...


Foi ali que viu sua salvação.


Meio com vergonha -- Biquini! Metralhadoras! -- e com a meiguice extremamente maternal que extendia a todos ao seu redor, foi tentar a vaga. Foi sincera, dizendo que não sabia dançar muito bem, mas que daria o seu melhor para fazer do bar a melhor casa de entretenimento não só de Hagard ou de Lydone, mas sim de Velouria. Talvez por ser tão determinada tenha conseguido a vaga.


Com treino ela conseguiu se tornar uma bailarina.


Foi a primeira a dizer “deixa ela ficaaaaaar <3 Deixa a baixinha marrenta ficaaar <3” quando Roxy apareceu, mesmo que ela torcesse para os Rockets. “Quem sabe dá mais público, gente??!!”, foi o que respondeu quando indagada do por quê de querer Roxy com elas, mas na verdade, era por que já tinha se apegado à loirinha. Ficou extremamente feliz quando suas chefas disseram que ela poderia ficar.


O tempo passou, o bar cresceu e nesse meio tempo ela ajudava seu pai a sustentar a casa. O velhote ainda não estava muito bem de saúde, mas com o tratamento que havia conseguido fazer estava melhorando e até conseguia fazer uns freelas como carpinteiro pela cidade. Nada de muito desgastante, mas ajudava sua filha cuja unica fonte de renda era o Eskudeiro’s Bar.
E onde atualmente trabalha como a Garota de Biquíni do domingo.

Ficha de Personagem


Gosta de: crianças, coisas que brilham, sorrisos, Ice Cubers, Rolling Jaguars (não é torcedora, só acha bonitinho ver os felidaes correndo hahaha). Não gosta de: guerras desnecessárias, sofrimento, Raging Bolts, torcedores insandecidos dos Jaguars. Hobbie(s): Ouvir música, contar histórias na biblioteca, escrever contos infantis, jogar glitter em pessoas (especialmente em Peter). Nome completo: Bloody Sunday Amethist. Família: atualmente só o pai, Edward Amethist, embora costume visitar o túmulo do seu irmão frequentemente. Habilidade especial: Fazer xixi em pé :D


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